Tipos de financiamentos: tire suas dúvidas sobre o assunto!

4 minutos para ler

No Brasil, muitas pessoas sonham em adquirir sua própria casa ou apartamento. Como os preços são muito altos para a maioria delas, uma vez que torna-se frequente a população optar por alguns tipos de financiamentos. Há bancos privados e públicos que financiam uma parte ou quase todo o valor do imóvel, isto é, divide a quantia em meses e em anos.

Existem várias formas de financiamento, visto que podem se encaixar em diversos tipos de perfil e de acordo com a condição de cada cliente. Pensando nisso, selecionamos alguns tipos de financiamentos para que você entenda. Confira!

Pesquise sobre os tipos de financiamentos

Antes de escolher o tipo de financiamento é preciso pesquisar se o valor das parcelas desse tipo de empréstimo é dividido em amortização, isto é, devolução parcial da quantia emprestada pelo banco.

Atualmente, no Brasil, são dois os tipos mais comuns de financiamento:

  • Sistema Price: bastante usado no mundo afora. No nosso país, esse modelo teve que ser reajustado, pois existe uma alta inflação e grandes taxas de juros. A tabela Price tem prestações fixas, juros decrescentes e amortizações crescentes;
  • SAC: o valor das parcelas diminui gradativamente ao longo do tempo. Além disso, de acordo com amortização da dívida, o juro total também reduz;

Saiba o que é CUB

O Custo Unitário Básico (CUB) é um cálculo feito por meio do certo gasto por metro quadrado da construção civil, uma vez que reajusta a inflação do mercado imobiliário para a construção. 

Em Santa Catarina, os cálculos são elaborados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (SINDUSCON-Fpolis) e passam a ser válidos por todo o Estado. Nessa região há 19 valores de projetos-padrão que envolvem residências, casas populares, prédios populares, comércios e galpões industriais, porém, o mais utilizado é o CUB Residencial Médio. Os principais custos que devem ser calculados para a composição do CUB são os materiais, equipamentos e mão de obra. 

Entenda o Minha Casa Minha Vida

É um programa criado pelo Governo Federal com a finalidade de facilitar a compra de casas pelas famílias de baixa renda. Ademais, as que recebem até R$5.000,00 reais por mês, também têm o direito. O principal benefício do Minha Casa Minha Vida são a taxa de juros, atualmente não tem nenhum outro financiamento imobiliário com taxa de juros tão baixa, o subsídio do governo, em alguns casos o subsídio pode chegar a R$13.000,00, e a entrada que geralmente é reduzida, podendo chegar a 10% do valor do imóvel.

Saiba como usar seu FGTS para a compra de sua casa      

O Fundo de Garantida do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado com o objetivo de proteger todos os trabalhadores demitidos sem justa causa. Esse projeto é um dos tipos de financiamentos utilizados por trabalhadores que devem ter, no mínimo, três anos de registro em sua carteira de trabalho, somando-se os períodos de exercícios, consecutivos ou não.

Em fevereiro deste ano foi efetivado um novo valor máximo para a compra de imóveis e que valerá até 31 de dezembro de 2017. Os créditos poderão financiar propriedades de até R$ 1,5 milhão, com juros menores que os demais financiamentos do mercado, e será aceito em todas as regiões do Brasil.

Assim, o fundo de garantia resultará no total desses depósitos mensais e os valores pertencem aos empregados que, em algumas situações, podem dispor do total depositado em seus nomes.

O Valor do FGTS pode ser utilizado como entrada na compra de seu imóvel residencial, para isto é necessário cumprir alguns pré-requisitos:

  • Não ter imóvel na cidade desejada
  • Residir a no mínimo 1 ano na cidade em que se encontra o imóvel
  • Trabalhar na cidade do imóvel ou em cidades limítrofes (são aquelas que em um primeiro momento são vizinhas)

E aí, gostou do nosso texto sobre os tipos de financiamento? Para ficar por dentro de outros conteúdos, siga nossa página no Facebook, Twitter e Linkedin

Você também pode gostar

Deixe um comentário